25/07/2002

RESIDENT EVIL, METAFORA PRA MINHA ADOLESCENCIA

Ontem fui no cinema ver Resident Evil. Tudo bem que a atriz, de quem obviamente nao sei escrever o nome, é muito boa (baixo calao, mas se é boa é boa), mas o que me levou ao cinema foi mesmo a minha paixao por video games! E verdade, nao consigo nao pensar em video games.
Cresci jogando Atari, passei por um Nintendo 8 bits, um Mega Drive, um Super Nintendo e finalmente um Sega Saturn. Joguei muitissimo. Eu nao era muito bom jogando nao, quer dizer, era bom, mas meu irmao era melhor. Nao sei nem explicar o quanto me diverti, alem de ter aprendido ingles...
Bom, essa é sò uma pequena notinha pra dizer que o filme é fantàstico e pra dizer que nao aguentei e comprei Resident Evil pro meu Game Boy (meu video game portàtil: nao resisti e comprei um uns 6 meses atràs...).

24/07/2002

VACANZE

Ciao a tutti. Vi volevo dire che da domani vado in vacanze...per modo di dire: vado a lavorare dove non c'ho il computer. Credo di tornare a scrivere solo a settembre, ma prometto che se ci riesco scrivo anche prima, basta che abbia un PC collegato alla net davanti a me.
Buone vacanze a tutti.
FERIAS

Oi gente, essa muito provavelmente é o ultimo texto que ponho aqui no "Mezzo mozzarella, mezzo peperoni" antes das minhas férias. Claro, vou trabalhar mais do que descansar, mas tà valendo. Volto em setembro, mas prometo que se der escrevo alguma coisa antes. Vou carregar um disquete comigo, se baixar a inspiraçao e tiver recursos - leia-se PC - escrevo e depois atualizo o site.
Um abraçao pra todo mundo e boas férias.

23/07/2002

VIVENDO DE FAVOR

Pois é, olha eu aqui nessa situaçao outra vez. Parece que o mundo roda, roda, roda e eu nao mudo, nao paro de cair nessa armadilha. A Casa do Estudante fechou pro natal e ano novo? Eu fui pra casa de amigos. A casa fechou pra pàscoa? Casa de amigos. Algum probleminha? Casa dos outros. E hoje, pra variar, a casa fecha pras férias de verao? Olha sò onde eu estou! Casa de amigos...5 quartos vazios, 3 amigos do peito longe de casa, quarto emprestado.
Tudo bem, sao Amigos; assim mesmo, com a A maiùscola. Tudo bem, oferecem de coraçao. Tudo bem, eu estou precisando (tudo bem também, eu posso pagar um mes de aluguel por aì, mas nao rola ficar jogando 500 euros fora assim né?), e tudo bem, eu preciso aprender a ser um pouco mais humilde (ou aprender a disfarçar mais minha nao-humildade). Mas nao me sinto bem. Me sinto, pra nao usar a expressao "peixe fora d'agua" (por que eu aprendi quando estudava jornalismo que tenho que evitar expressoes de uso corrente assim nos textos), um dinossauro fora da pré-història...
Eu odeio depender dos outros, assim e de qualquer outra maneira! Acho tao ruim ficar onde nao é o meu lugar! Se eu ficar pensando muito nisso nao consigo me sentir bem nem na Casa do Estudante, que no fim das contas nao é minha.
Sei que é uma "quereçao" de por o carro na frente dos bois (ops! expressao popular!), mas se o genio aparecesse pra mim hoje (mesmo se estivesse de olho roxo porque ofereceu à Agatha uma inteligencia mais "contida") eu pediria uma casa pra mim na Italia. Que fosse um comodo, um teto com algumas paredes, que fosse longe...mas que fosse minha.
Quero um canto meu pra nao ter que passar por isso, por que nao to afim de aprender a ser diferente do que eu sou. Quero meu pedacinho de Terra (nao posso nem sonhar com isso ainda...casa aqui é tao caro: um buraco no meio do mato aqui nao custa menos que 120.000 euros!!!)
Pra nao ter que passar por isso.
E ainda bem que tem gente que me ajuda, que me deixa ficar. Amigo é pr'essas coisas...sou eu que tenho meu ponto de vista meio doente.
PS.: Agatha, se o genio passar por aì fala pra ele que vir aqui que eu tenho onde deixar ele dormir.

19/07/2002

TANTA GENTE

Me entristece muito o fato de que, como diz o Kid Abelha, "...a multidao ainda nao viu, a multidao nao sabe onde é, a multidao nao ve onde està, a multidao nao sabe o que hà. A multidao nunca vai chegar là."
Penso que tem muita gente alucinada nesse mundo. Eu quase sempre consigo ver tudo com uma simplicidade, uma transparencia...tento e quase sempre consigo ser coerente com tudo. Tem gente que nao dà conta! E de vez em quando penso que insistir pra mudar isso é como jogar pérolas aos porcos...
...e aì quando penso assim meu orgulhometro se ativa e eu começo a pensar "quem sou eu pra achar que eu também nao faça parte dos porcos?". Sei que nao faço parte e basta! A diferença tà aì pra quem quiser ver. Sei de nao ser perfeito e imutavel, mas sei de estar melhor que muita gente. Devo ser sincero, na verdade vivo dividido entre a idéia de que todos somos iguais e a màxima de Aleister Crowley "The slaves shall serve" - "Os escravos servirao".
Ultimamente tudo o que tenho feito é concordar com meus amigos que dizem sofrendo que quem é inteligente sofre mais, e que "pensar muito dòi". No fundo no fundo gostaria que o povo nao fosse assim tao alienado, mas sei também que tao cedo (ou nunca) mudarao.
E o que é que tenho que fazer? Filantropia pra ajudar a essa gente cega a melhorar, ou devo me tornar mais misantropo ainda e evitar de me misturar com problemas do tipo? E quem sou eu pra me permitir falar assim? Tenho sò a nìtida sensaçao que ao contràrio de "tanta gente" eu estou quase "chegando là".

18/07/2002

VANGELO DELLE STREGHE

Sto (ri)leggendo "Aradia - Il Vangelo delle Streghe". Non riesco a capire come un pagano possa essere tale senza averlo letto e capito, e mi stupisce ancora di più il fato degli italiani ignorare quasi al 100% l'esistenza di tale libro e di tale ricchezza.
Meno male ci sono ancora quelli che praticano.
Se posso darvi un consiglio, leggete tutti quanti "Aradia" di Charles G. Leland.
SU DI ME E LE MIE CAPACITA

Stavo qui lavorando all'università, cercando di leggere un po' della posta e di migliorare questo blog, e dal niente mi è venuta in mente una domanda: sono capace?
Fra una settimana circa vado a lavorare nel campo estivo per ragazzi con problemi mentali del comune di Firenze. Sarò capace di accompagnare e far divertire questi 2 che devo accompagnare? Mi viene in mente la parola proteggere. Spero tanto di sì.
Sono qui a far finta di essere segretario, ma in realtà non so nemeno come si cambia il tonner della stampante, non so dare mezza informazione e praticamente non so come rispondere al telefono. Ma sono capace?
Da un sacco di tempo che sono in una cosidetta "ricerca spirituale". Voglio essere quel che ho in mente, ma sono capace?
Sarò capace di lasciar perdere, di seguire da solo, di essere responsabile di me (e degli altri!)?
Saprò cosa fare da solo? Perché forse è questa la mia paura, quella stana paura che ogni tanto mi blocca...avrò il coraggio di mettere in motto tutto quello che so (e che sono) e rischiare?
Ora comincio a capire cos'è stare fermo per la paura di sbagliare, e ora comincio a intravedere una luce, laggiù lontana...
SILENCE IS GOLDEN

"If I am silent, I am not real
and if i speak up then
no one will hear
if i wear a mask there's
somewhere to hide

Silence is golden
I have been broken
safe in my own skin
nobody wins

If I raise my voice will
someone get hurt?
and if I can't feel then
I won't get touched
If no truths are spoken then
no lies can hide

Silence is golden
I have been broken
safe in my own skin
nobody wins
Silence is golden
nobody gets it
safe in my own skin
nobody wins

Did you hear me speak?
Do you understand?
Did you hear my voice?
Would you hold my hand?
Do you understand me?

Won't someone listen?
nobody gets it
my body is a temple
but nothing is simple
Silence is golden
I have been broken
something was stolen
safe in my own skin!

Safe in my own skin
won't someone listen?
my body is a temple
but nothing is simple
My body is a temple
but nothing is simple
something was stolen
I have been broken

I have been broken
Silence is golden
I have been broken
safe in my own skin."

Garbage - Beatiful Garbage

17/07/2002

A FAMA DELES

Italiano tem fama de ter a cabeça quente, e de uma certa maneira é verdade. Nao é que sejam pessoas explosivas, na verdade sao pessoas (que crime, estou generalizando!!!) com um controle emocional baixissimo e com uma enorme tendencia a exagerar tudo. Detesto gente que perde a cabeça, que começa a enlouquecer porque tem prova, que treme porque tem que falar com o professor, que "meu deus! nao posso dar um fora perto de fulano porque é amigo do amigo da namorada do meu chefe". Por mais que eu tente descrever esses lances acho impossivel entender o que eu estou falando se nao se conhece um italiano ou se, melhor ainda, nao se està na Italia.
Acabei de levar um "chega prà là" de uma garota que està digitando a sua tese no laboratòrio de analise de dados onde eu trabalho. Essa tipa tava falando com a minha chefe e quase me mordeu porque eu interrompi - nao pra jogar conversa fora, eu to trabalhando!!!...
A fama de mal educados e de cabeça quente que os italianos tem é uma meia verdade, e tem que ser interpretada, mas sinceramente se eu fosse da ONU uma das coisas a que eu pensaria era de obrigar a adiçao de algum calmante, tipo camomila, na aguà que esse povo bebe.
Eu hein...

16/07/2002

SONO AMERICANO E NON ME NE PENTO

Mi piace davvero vivere in Europa. Ogni tanto mi ritrovo con dei problemini...abitudini diverse, ma se sono qui è perché ho scelto, giusto?
Ma il cuore ce l'ho americano; sud americano per essere preciso. Me ne accorgo quando vado in giro in scarpe da tennis, quando i pantaloni stretti mi danno fastidio (sono solo io a sentire i coglioni che si stringono dentro pantaloni attilati?) o quando vorrei eliminare l'80% delle riviste di moda dalla faccia della Terra. Ora ho accanto a me l'ultimo numero di X-Treme X-Men, e non niente del genere Tex o Dilan Dog...
Non amo Mc Donald's, ma ci vado a mangiare ogni tanto, mi piace musica in inglese, ci andrei in Nord America si...dovrei forse vergognarmi?
Mi sembra vada di moda essere anti-US, anti America, anti-Global Village. Sono una persona cosciente, per favore, ma non mi sembra tanto giusto pretendere dai nord americani un atteggiamento diverso: se avessimo tutti i soldi che ce l'hanno saremo capaci di non voler "dominare" il mondo, di non credere di sapere cos'è giusto per gli altri (già che almeno la nostra stada l'abbiamo azzeccata)?
Se siamo i primi a dare consigli e a mettere il dito nella vita degli altri, come mai giudichiamo un atteggiamento como quello degli Stati Uniti? Alla fine è solo una rappresentazione maggiore dello stesso modo di fare (no?).
Come in cima è in basso.
Datemi quanti Tex volete, non vi dò mezzo X-Men.
FUNCIONA!

Nesse momento estou "trabalhando", e acabei de conhecer o meu blog. Funciona!!!
CEGO

Dà pra acreditar que eu ainda nao vi o meu proprio blog? Amanha é que eu vou poder olhar. Explico: o PC que estou usando agora na Casa do Estudante é meio nazista, e abre sò os sites que quer. Daqui eu consigo abrir o Blogger, mas nao o Mezzo mozzarella, mezzo peperoni. Incrivel é que abro o Blogspot também...mas o meu que é bom, nada.
Serà que està tudo dando certo? Amanha eu vejo.
FIZ A "PORCARIA" DO "TREKKING"

"Porcaria" porque faz parte da expressao, foi belissimo. "Trekking" porque é a unica palavra similar ao que eu fiz hoje. Na verdade nao escalei montanhas, mas subi colinas. Nao entrei no mato, mas segui ruinhas perdidas e com cheiro de mato.
Foram 3:30 de caminhada, saindo do centro de Florença e chegando a uma cidadezinha que se chama Galluzzo. O percurso foi muito bonito, as "ville" que na verdade sao mansoes em pequenas chacaras, tao populares aqui, sao tantissimas, os jardins e os panoramas dos vales inesqueciveis. Melhor ainda foi ter comido cereja roubada, damasco que tava caindo do pé e amora. Mae celeste! Eu nunca tinha comido tanta amora assim, selvagem, madurinha, nos arbustos carregadinhos, durante quase todo o percurso.
Claro que foi cansativo, nunca tinha feito nada do genero. Mas valeu a pena viu, assim como as amoras, deliciosas, mas cheia de espinhos: quer comer? Entao arrisca. Quer passear? Entao poe o pé na estrada sem olhar prà tràs.
Mas apesar de todo o caminho ter sido fantastico senti uma coisa que nao estava esperando. Mesmo depois de nao sei quantas igrejas medievais e contruçoes famosas, da casa onde Américo Vespùcio cresceu e da outra onde Galileu Galilei morreu, quando eu estava chegando em Galluzzo nao pude nao reparar na minha alegria, meu sorriso estampado na cara: eu tinha chegado! O caminho foi lindo, mas a emoçao de chegar onde voce deve, onde "estavam me esperando", onde eu tinha que chegar, foi maior. Isso me fez pensar: poxa, nao curti o caminho e sò fiquei torcendo para que acabasse? Nao foi assim...o lindo foi a sencacao de ter ido, visto, completado um percurso.
Metafora prà vida?
DA FIRENZE A GALLUZZO

Oggi per la prima volto ho avuto l'iniziativa de fare qualcosa per me, da solo. Questa cosa consisteva nel cominciare a fare un po' di trekking, sebbene la mia esperienza di oggi sia molto più simile ad una grande e lunga passeggiata.
Verso le 15.15 sono uscito di casa con zaino, 2 panini (podoro e mozzarella e finocchiona e fontina...buoni), 2 bottiglie d'acqua e una giaca conto la pioggia, eminente. L'intinerario scelto cominciava dal Ponte Vecchio, sicchè ho fato anche il centro di Firenze. Comincio alle 15.45. Vado fino al Piazzale Michelangelo e me ne accorgo che anche le vie in cui passiamo ogni singolo giorno hanno un aspetto diverso quando si sta passeggiando cosi, dei panorami bellissimi. Dal Piazzale vado a San Miniato al Monte, Via Giramonte (la valle e il bosco di cipressi sono fantastici). Arrivo un po' più in avvanti alla frazione Pian dei Giullari, troppo carina. Da li sono andato a Santa Margherita ai Montici e alle ville di Piazza Calda. Qui ho vissuto qualcosa di molto bello: vedevo l'aereo che arrivava a Peretrola, l'Autostrada piena, ed io ero su una collina circondato dalle più pura e misteriosa nebbia mentre mangiavo delle more buonissime, selvatiche. Con le mani viola e in quel posto ho capito cosa ci facevo li su in mezzo alla natura esplendida da solo sotto la pioggia estiva. Cazzo, come stavo bene.
Un po' di camminata ancora e arrivo a San Felice a Ema...ora si che piove forte. Seguo per un viuzzo fantastico, la parte più bella e rustica di questa camminata, e spunto alla Chiesa di San Felice a Ema, e ora sto arrivando a Galluzzo. Qualche via in più, un borgo abandonato da chissà quanto tempo, la piazza centrale e già, è ora di prendere il pullman e tornare a Firenze.
Ci ho messo un po' tanto, 3.40 ore, ma dai, era la prima volta, in un intinerario non segnalato e pioveva.
Solo una cosa da aggiugere: italiani, avete completamente ragione in essere fieri della vostra (potrei ormai rischiare di dire nostra?) terra; bellissima.

14/07/2002

CHE CAZZO!

Non so spiegare molto bene il perchè, ma ho l'impressione che i datori di lavoro qui in Italia non perdono nemeno un'oportunità di sfruttare i lavoratori. Parlo per esperienza, almeno quella che sto avendo qui. In Brasile non è che ho lavorato tantissimo, ma per quello che ho potuto capire il rapporto tra capo e lavoratore ha dei limiti un po' più precisi di quelli che sto vedendo qui.
Boss invadenti, "amicizie" tra forte e debole, sfruttamento davvero: non è che qui fai il tuo lavoro e basta. Fai il tuo, quello degli altri, se qualcuno va in vacanze sei tu a sostituire, e quello che era un favore, una mano, diventa proprio un dovere. Qui orari non esistono...se devo lavorare fino alle due di notte è normale che resti a lavorare fino alle sei di mattino...
Comunque sono stanco di dover aiutare, di non poter fare solo il mio, di dover da tre settimane dare una "mano" in cucina (s'intenda preparare e pulire tutto) - faccio il cameriere ogni tanto - perchè nel posto dove lavoro manca il cuoco. TRE SETTIMANE! E da quanto ho capito ora la situazione è fissa: io, che prima aiutavo in un periodo un po' brutto, ora sono incaricato di chiudere pure, oltre la sala, la cucina. Bene...
Il problema, mio, è che mi piacerebbe mandare tutto a quel paese e cambiare un po' la situazione (o lavoro), ma mio senso di responsabilità un po' mi impedisce di buttare tutto in aria. E mi impaurisce ancora la possibilità di trovare un altro posto dove la situazione non sia molto diversa...di tre ristoranti in solo uno facevo quel che dovevo fare: servire tavoli. Cose del genere capitano spesso purtroppo, e quando m'incazzo con qualcuno nei posti dove sto lavorando presto me ne rendo conto che probabilmente non è un problema del locale, ma una configurazione un po' più ampia, qualcosa del genere primo mondo succhia tutto e un po' di più del terzo.

13/07/2002

EU DEVERIA ERA ESTAR FAZENDO TREKKING!

Hoje decidi comecar um blog e estranhamente nao deveria estar na frente do PC. Nao hoje, o justo dia em que eu decidi que ia começar a fazer trekking. Comprei um livro de intinerarios, todos curtos, com no maximo de 5 horas. Todos na Toscana, aqui perto de Florença, todos gratis...e decidi começar um blog.
Tudo bem, eu tenho uma desculpa: hoje a noite eu tenho que ir trabalhar, 22:30 eu jà tenho que estar no pub, nao posso chegar cansado. MENTIRA! E claro que eu posso chegar cansado, é evidente! Quantas e quantas vezer eu jà nao trabalhei mais morto que vivo? Quantas vezes eu nao sai de festa pra ir diretinho pro trabalho? Entao qual é o problema dessa vez?
Ok, isso nao è uma enquete publica, mas se alguem tiver alguma resposta tà valendo.

Tenho a impressao que isso tenha alguma coisa a ver com seguir meus proprios caminhos, medo da independencia ou coisas do tipo. Quase sempre tenho a faca e o queijo na mao (que vontade de comer queijo de minas com goiabada!!!), mas por algum motivo eu travo no meio do caminho. Muitas vezes jà me fiz a pergunta "o que é que ou estou esperando?"...e varias vezes a resposta é sò um vazio.

De qualquer jeito de segunda feira nao passa! Nao sei até que horas vou trabalhar no domingo, mas a tarde vou fazer pelo menos uma trilhazinha pequena...se bem que as 19:00 eu tenho uma festa pra ir...
Talvez a primeira coisa que eu queira fazer é explicar o porque desse titulo...
Na verdade mais do que querer eu acho que é fundamental pra que alguem possa entender alguma coisa da maioria das coisas que eu vou escrever aqui.

POR QUE "MEZZO MOZZARELLA, MEZZO PEPERONI"?

Esse titulo alem de ser um pouco uma gozaçao com a Italia, evidente, descreve um pouco a minha personalidade, ou minha realidade. "Mezzo" quer dizer meio, e essa é uma palavrinha que me acompanha sempre: estou metade no Brasil, metade na Italia, estou geramente meio grilado, ou meio cansado, trabalho meio periodo, fiz meio curso de Jornalismo na UFG e olha aqui, estou meio sem saber o que fazer nesse exato momento. "Mozzarella" é um queijo, que na realidade nao existe no Brasil; muito molinho, branco, fragil. "Peperoni" sao os pimentoes, fortes, dificeis de digerir, e nem todo mundo gosta. Essa é parte mais importante do titulo...uma metafora que explica mais ou menos o que sou e como sou: metade fragil, metade forte; metade popular (aqui na Italia tem mozzarella em tudo) e metade um pouco rejeitado; metade muito sentimental, metade dificil de aguentar; metade muito maleavel, metade cabeça dura.
Tenho a impressao que serà essa "gentinha mais ou menos", como eu, a ler o "Mezzo mozzarella, mezzo peperoni" e a me escrever, e a perceber que na verdade tà tudo bem quando acaba bem.
:)
Oi gente, é a primeira vez que escrevo, entao acho que devo começar explicando algumas coisinhas a meu respeito: meu nome é Thiago, tenho 21 anos e hà 2 moro sozinho em Florença, na Italia, onde estudo Psicologia; outras coisas interessantes (espero) aparecerao nos textos. O que importa é que por respeito ao pais onde moro talvez eu escreva alguns textos em italiano. E jà digo que nao vou ficar traduzindo cada pedacinho de texto...tem coisa que fica em portugues, tem coisa que fica em italiano. Desculpa se minha realidade é meio dividida ok?

Ciao a chi legge. Mi presento e cosi si comincia: sono Thiago, 21enne brasiliano che da 2 abita a Firenze. Come si vede una bella parte di questo blog sicuramente sarà in portoghese, e chiedo scusa. Ovviamente bella parte sarà anche in italiano...ma credo di non tradurre ogni testo: ci saranno argomenti che preferirei trattarre in madrelingua, altri no. Comunque spero di fare qualcosa di carino in questo tempo sprecato davvanti al PC.